Cursos como o do chef Victor Borba, no Senac Recife, garantem o básico
O paladar pernambucano tem mesmo vocação para o sincretismo. Depois de provocar algum estranhamento, quando, há mais de dez anos, começou a se popularizar, a culinária japonesa se banalizou pelos hábitos locais.
Sem muita cerimônia, rodízios de carne e até casas regionais ou padarias mostram que os sushis e sashimis podem conviver com caldinhos e pirões. Nem sempre, contudo, da maneira mais gastronomicamente ortodoxa.“Muitas vezes, procedimentos muito elementares, como retirar constantemente a umidade da faca e da tábua de corte durante o preparo são respeitados”, diz o sushiman e professor de culinária Vítor Borba, responsável por cursos e oficinas de cozinha japonesa no Centro de Hotelaria e Turismo do Senac Recife.
É consenso que um bom sushiman não se forma em menos de dez anos de prática. “Mas alguns conhecimentos básicos podem habilitar as pessoas a fazer preparos para o dia a dia”, garante o professor, que ensina desde o cozimento do arroz aos molhos básicos e, claro, o bê-à-bá de como transformar um peixe inteiro em lâminas de sushi e sashimi.
Fonte: Jornal do Commercio por Bruno Albertim
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