domingo, 29 de abril de 2012

Greenpeace volta a se manifestar contra pesca de arrasto e tem ativistas presos

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Cinco ativistas do Greenpeace foram presos por bloquearem a passagem de um barco de pesca de arrasto mo mar Egeo, perto da Ilha Mykonos-Delos, na Grécia. Os manifestantes ergueram diversas placas com dizeres “Sobrepesca no”, “Reservas marinhas já” e “Parem com a pesca destrutiva” e impediram, a partir de uma embarcação menor, a sequência dos trabalhos do “Alberta II”. 
Depois de 48 horas sob o controle da guarda marinha grega, os ativistas foram liberados. E já deixaram o aviso: essa não foi a primeira e nem será a última vez que a organização atrapalhará barcos capazes de fazer a captura de milhares de toneladas de peixes de uma só vez. No ano passado, duas embarcações espanholas também tiveram suas tarefas abortadas por conta da intervenção do Greenpeace (abaixo). 

“Essas práticas destrutivas feitas pelos barcos de arrasto ameaçam o futuro dos pescadores artesanais em todo o mundo, que hoje já estão vivendo desempregados. A pesca artesanal representa 95% do segmento da pesca na Grécia, mas, no entanto, não está sendo defendida pelo seu governo, como acontece na Espanha e em outras partes do mundo”, aponta, por meio de comunicado, uma das responsáveis pelo Departamento de Oceanos do Greenpeace na Europa, Célia Ojeda.

Os ambientalistas alegam com base em estudos que a pesca de arrasto destrói o fundo dos oceanos, afetando os habitats das espécies. Além disso, faz a captura de peixes sem critério (filhotes e fêmeas em desova), tartarugas e outros animais marinhos, inclusive, com risco de extinção.



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